Estou postando isso enquanto estou tomando um sorvete maravilhosérrimo =D
Vendo alguns filmes, fazendo leituras de poemas, vendo Programa da Eliana e trechinhos
de amor que estão soltas por aí no Facebook, me pergunto: ”E se?” ...
E se, todo
esse amor impossível pudesse se concretizar algum dia?
A beleza das frases que (sempre) sugerem que haja uma maneira de, a
pessoa cair em si e descobrir que o grande amor da vida dela, aquela que prende
por muitos instantes e que faz o coração disparar, o estômago “borboletear” e
toda uma vida fazer sentido está ao se dividir com outra pessoa que também se
sente sozinha; que é o primeiro pensamento ao acordar e dormir, que também gostaria de poder encontrar alguém que a
entenda e que não julgue seus (muitos) defeitos, que saiba cessar uma discussão com
um abraço de “eu te desculpo”. Que insere a pessoa em todos os momentos que ela vive.
Quem é que nunca presenciou aquele flerte que a moça do café
dirige ao moço do escritório toda mísera manhã, esperando que algum dia possam prolongar
o diálogo deles (o do “oi, tudo bem com você? Gostaria de mais alguma coisa” e
ele responde “não, assim está ótimo, feche a conta para mim, por favor?”), até
algo que se torne algo concreto, real, ou abstrato o suficiente para balançar
essas duas vidas.
Talvez eu esteja ficando muito alheia a essas demonstrações
de afeto, talvez eu seja de outro planeta, ou eu esteja ficando louca e imaginando coisas quando vejo a caixa do
supermercado, olhar de relance àquele belo terno azul marinho, muito bem
alinhado de um jovem, que está saindo do serviço e comprando um famigerado pão
com mortadela e arranjando uma janta simples que ele provavelmente irá devorar
sozinho.
Ando pensando, se um dia isso possa se realizar, e como
seria bonito unir mundos tão diferentes, que se unem de forma única e bonita, e
trazem a leveza daquele olhar, sabe aquele olhar que dura uns 10 segundos (os 10
segundos mais longos) e aquele sorriso capaz de inundar de alegria por um dia
todo.
Parece que hoje todo mundo está tão egoísta e cheio de si
mesmo, com suas coisinhas, seus sentimentos e sua tecnologia que não estão
vivendo por completo.
O amor é, provavelmente, o grande clichê dessa vida. Não é.?
A resposta veio no último sábado, quando um casal de turistas de 70 anos
concretizou esse amor na minha cidade, um amor vivido há 40 anos atrás, quando a senhora (muito simpática,
por sinal) foi Miss num concurso de carnaval e seu amado encontrou-se com ela,
mas depois dos 4 dias teve que voltar à sua realidade e os dois viveram suas
vidas, até que a vida lhes tirou a razão de viver. Hoje, os dois, com a vida
feita, sossegados, aposentadinhos, filhos criados e ambos viúvos, se reencontraram (pasmem!), numa excursão
para Santos, que já passou pela minha cidade e que vai passar em Caldas Novas e que
os dois pombinhos vão estender até o Nordeste. Uma coisa que o senhor disse com os olhos brilhando, me
marcou: “Eu não vou deixar ela, nunca mais.! Acho que é destino né, mocinha.?
Passaram-se 40 anos e olha como a vida é danada né.? Fez a gente se reencontrar
do nada e agora ela me deu uma chance ... Ela agora, é a MINHA namorada”. E os
dois deram um selinho ... Eu fiquei bobona com cara de *W* quee lindoo e imaginando que a vida é realmente uma danada das grandes.!
Quem disse que amores impossíveis não se tornam reais que (chupe) engula essa história de amor que eu presenciei.
Grande Beijoo.!
Grande Beijoo.!
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