De presente: Coraçãozinho Inquieto

Total de visualizações de página

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Coraçãozinho Inquieto

Leia esse texto ouvindo essa música: http://www.youtube.com/watch?v=ycd-ZPgl0T4


Um dia desses, você anda sem rumo, por aí, remexendo o corpo só para esquecer a inquietude que se forma no seu peito. Você remexe os pensamentos, pensa na família, pensa nos amores, pensa no trabalho, pensa nos compromissos marcados para outra semana, você se sente feliz, lógico que sim.!! É um aperto diferente de perder o chão quando a pessoa que você gosta, não gosta de você. É um aperto como se fosse uma dúvida, você está prestes a perder seu chão, mas que vai te deixar cair aos poucos, algo extremamente forte e torturante.

Você sente um aperto no peito, um frio de dentro para fora, uma angústia que aperta ... Um aperto que judia, que te prende a algo que você não sabe bem o que é, algo que pertence só a você, só ao seu mundo. É algo como sentir falta mas você não consegue saber o que é, sente que está sozinha, com milhares de pessoas ao seu redor; mesmo assim você não faz ideia do que isso signifique ....

Você vê mas parece não enxergar, você anda mas não sente os próprios pés, você até respira mas seu cérebro não raciocina nada ... Você chora, e é um choro que corrói isso que você sente ...
Daí, tudo recomeça, você até tenta se animar, e se anima muito, até que um tempo depois, a angústia volta e te faz querer o melhor de si mesmo ... Eu pelo menos tento ser forte, como já fui muitas vezes, mas esse aperto me deixa assim, pensando, desejando, esperando ....

Esse sentimento estava dentro de mim hoje, e eu resolvi andar por aí, sem rumo, sem direção, passando por lá e cá, olhando, atravessando ruas. Vi algumas pessoas conhecidas, dei oi para algumas, mas eu imagino que nenhuma delas realmente pareceu perceber que eu não estava bem. Minha mente estava lá longe ....

E até encontrei com uma pessoa, que um monte de tempo atrás (tipo uns três ou quatro anos atrás), foi importante para mim. Ele estudava na faculdade, e eu observava ele de longe (várias vezes o grupo dele ficou próximo ao nosso durante os intervalos) e eu gostava de como ele prestava atenção ao que diziam a ele, e o riso dele, e de como a personalidade dele fazia diferença para  mim, por onde passava e pelas vezes que nossos olhares se cruzaram. Ele, infelizmente nunca chegou a conversar comigo, mas eu sempre tive algo meio "platônico" e me fez cair em um monte de lembranças. De que hoje em dia, ele está bem, está bonito, mas que não faz nenhuma diferença, sobrou só o vazio. Me esvaziei dele ....

Daí, a angústia começou a virar um sentimento menorzinho enquanto eu me agarrava a essas lembranças ... Dessa vez, ela passou, e eu nem vi ...  E sem querer, ele que nunca vai ler isso aqui, jamais vai saber, mas me salvou de um ataque de nervos que estava prestes a explodir. =]
Força, distraia sua mente, e siga em frente ...!  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pelo comentário. Sinta-se a vontade para visitar mais vezes o meu blog.